Resenha de O Rei Cinzento (The Gray King)
- irineufdaniel
- 29 de mar.
- 3 min de leitura

Já faz um bom tempo que preciso dar continuidade nas minhas leituras e resenhas da saga "The Dark is Rising" (A Rebelião das Trevas, no Brasil).
Enquanto eu pesquisava sobre as versões em português desses livros que foram publicados no Brasil, fiquei surpreso por não encontrar nenhum livro após o terceiro. Então, acredito que os dois últimos livros da saga nunca foram publicados em português no Brasil.(mas consegui encontrar traduções não oficiais na internet).
Se isso é verdade, é uma pena. Até porque, o terceiro livro deixa bem claro que a história ainda vai continuar.
Porém, também pensando nisso, eu farei agora uma resenha do livro "The Gray King" ou "O Rei Cinzento" (como estou traduzindo aqui). O quarto livro da saga começa algum tempo após o final do terceiro livro. Logo no início é falado que o protagonista, Will, está seriamente doente e sua enfermidade foi tão séria que apagou sua memória sobre a profecia descoberta no final do livro anterior e, ainda pior, sobre sua verdadeira natureza como um ancião.
De certa forma, eu achei esse início bem interessante porque enquanto lia os livros eu me perguntava se os Anciões, como Will, podiam ficar doentes. Já houve momentos nos livros anteriores citavam doenças ou dificuldades físicas e eu achava isso estranho. Eles sempre são mencionados como seres muito diferentes e até mesmo superiores aos humanos, mas aparentemente adoecem como qualquer mortal.
Para ser justo, essa doença do Will é mencionada algumas vezes mais tarde como algo mais sério e profundo do que se imagina. Então é dado a entender que quem causou sua doença foi alguma força maior, como as Trevas ou outra coisa.
Mas, voltando ao assunto, para se recuperar de sua doença, Will viaja para o País de Gales, onde há um clima que pode ser melhor para sua saúde. No País de Gales Will escuta a lenda local do Rei Cinzento, um ser maligno que os locais não acreditam ser mais do que um mito.
Com o passar dos dias, Will conhece um outro menino misterioso chamado Bran Davis que já conheceu Merriman Lyon e sabe que Will não é um humano comum. Assim que os dois se conhecem, Will recupera suas memórias e os dois rapidamente ficam amigos. Will e Bran se unem para cumprir a profecia (quando Will recupera as memórias, ele se lembra da profecia também) e, juntos, encontram a harpa de ouro e seguem em frente para cumprir a profecia.
O vilão do livro é o Rei Cinzento, um lorde das trevas que governa toda a região das montanhas. E o vilão é uma das partes mais interessantes do livro, sendo bem diferente dos outros vilões que apareceram na saga até o momento. O Rei Cinzento é uma presença vaga, sombria e misteriosa. Ele realmente só aparece no livro uma única vez para conversar com Will, mas sua presença, força e intenções são frequentes durante a obra. O mais curioso no Rei Cinzento é que ele influencia a maldade nas pessoas para cumprir seus propósitos, então nunca o vemos agindo diretamente para fazer o mal, mas ele é uma ameaça séria e constante.
O tom do livro e da história é bem diferente dos três livros anteriores e as revelações sobre o passado de Bran são uma adição interessante na história que começam a cumprir a profecia dita no final do primeiro livro sobre o Pendragon.
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