Já faz muitos anos que eu sou um fã do universo de Final Fantasy XV, especialmente do filme "Kingsglaive: Final Fantasy XV" (filme de 2016) e do jogo Final Fantasy XV. Porém, demorou um bom tempo para que eu descobrisse a existência do livro "Dawn of the Future." E depois que eu descobri, não consegui informações muito claras sobre a história do livro.
Por isso, já tendo lido o livro, escreverei aqui uma resenha de Final Fantasy XV: The Dawn of the Future para todas as pessoas que querem saber o que acontece nessa história nova com um final alternativo. É importante mencionar que o livro é escrito em inglês e, até onde eu sei, não existe uma tradução oficial em português.
Para começar, eu darei uma pequena introdução. Antes de ler o livro, eu recomendaria jogar o jogo, já que a história começa em uma parte já perto do final do jogo e desenrola uma nova história a partir desse momento. Eu também recomendo muito que qualquer pessoa interessada na história assista o filme, que serve de um prólogo para o jogo. Se você já jogou, mas nunca assistiu o filme, eu recomendo que assista, já que o filme nos dá uma grande introdução e participação da personagem Lunafreya, muito mais participação do que ela tem no jogo, inclusive. No filme, Lunafreya fala uma das minhas citações preferidas: "Verdadeiro poder não é algo encontrado por aqueles que procuram, é algo dado àqueles que merecem".
Luna é um grande exemplo de personagem feminino bem construído, na minha opinião. Ela é uma mulher forte, determinada e ainda feminina, sem nunca ser independente de uma forma irrealista, como é muito comum ver nos filmes e séries hoje em dia. Mas falarei mais sobre os personagens depois da resenha.
Ela conterá Spoilers! Então prossiga com cuidado:
O livro é dividido em quatro partes, cada uma tendo um protagonista diferente. As partes são: "Um Salvador Perdido", "O Início do Fim", "Escolhendo Liberdade" e "A Última Espada" (The Final Glaive). Aqui está um resumo de cada parte:
Um Salvador Perdido:
O livro começa a história da perspectiva de Ardyn. Inclusive, se você já jogou ou assistiu o "Episódio Ardyn", você já conhecerá essa história. Logo no primeiro capítulo, vemos Noctis ser absorvido pelo cristal, como acontece no jogo, para absorver os poderes do Cristal e ser capaz de salvar o mundo da escuridão, dos demônios e da noite sem fim que afligirá a Terra. Ardyn pensa em como Noctis é parecido com seu irmão mais novo e começa a ponderar sobre sua vida e tudo o que o levou até aquele momento.
Ardyn era o irmão mais velho e Somnus o irmão mais novo. Porém, apenas Ardyn foi abençoado com poderes especiais de curar pessoas afligidas com uma doença que assola as pessoas e os transforma em demônios. O problema, é que Ardyn não elimina exatamente a doença dessas pessoas, ele absorve as trevas para dentro de si. Somnus acredita que Ardyn não é fisicamente capaz de curar todas as pessoas da Terra, então acha que eles precisam matar as pessoas infectadas. Isso leva os dois irmãos a entrarem em conflito e Ardyn foge para proteger a própria vida e continuar curando outras pessoas.
Ardyn também estava apaixonado por uma mulher chamada Aera, que foi o primeiro Oráculo. Aera recebe uma mensagem dos deuses que Ardyn deveria ser o primeiro rei do reino de Lucis. Somnus aparentemente aceita a decisão e convida Ardyn para tomar seu lugar no trono. Porém, Ardyn é rejeitado pelo cristal e Somnus usa o momento para dizer que seu irmão era indigno a todas as pessoas. Aera tenta se colocar entre os dois e Somnus a acerta com sua espada, o que faz com que ela morra nos braços de Ardyn. Somnus vê que não pode matar Ardyn, porque ele se regenera e o prende no subterrâneo de uma ilha, para ser esquecido pelo tempo e apodrecer na escuridão.
Eventualmente, 2.000 anos depois, Ardyn é libertado por soldados do reino de Niflheim, que esperam usar seus poderes sombrios e misteriosos para controlarem demônios e os usarem para vencer a guerra contra Lucis. A princípio, Ardyn não está interessado em nenhum plano de vingança, já se passaram muitos séculos e ninguém nem mesmo se lembra dele próprio ou de seu irmão. Mas isso muda quando mostram para ele que um dos seis deuses, Ifrit, o deus do fogo, está preso perto de onde ele está.
Em Final Fantasy XV existem seis deuses, também chamados de Astrais, sendo eles: Shiva, a deusa do gelo (que tem mais participação na história e aparece sob a forma de uma mulher chamada Gentiana para falar com Luna e Noctis), Ifrit, o deus do fogo, Titã, que é associado com a terra, Ramuh, que é associado com o céu e raios, Leviathan, o deus dos mares e o líder, o maior e mais poderoso deles: Behamut, o deus da guerra. Mais tarde no livro Luna explica sobre a Guerra dos Astrais, quando a humanidade usou o presente de Ifrit para guerra e Ifrit tentou destruir a humanidade, isso causou uma guerra entre os deuses. Behamut tentou destruir o mundo com um feitiço chamado "Teraflare". Os outros deuses se uniram para impedir o golpe e conseguiram, mas todos os deuses caíram em um sono profundo depois disso.
Ali, perto de Ardyn, Ifrit estava congelado. O império de Niflheim encontrou o astral e o congelaram para o levar como objeto de estudo. Os pesquisadores queriam que Ardyn usasse seus poderes de transformar pessoas em demônios para fazer isso com Ifrit, mas ele não gostou da ideia. Porém, o local foi atacado e Ifrit acordou, o que levou Ardyn a realmente fazer isso para se proteger.
Enquanto transformava Ifrit, Ardyn viu suas memórias e que os deuses observavam o mundo pelo cristal. Ali ele descobriu a verdade sobre seu chamado como rei e a extensão da maldade do seu irmão. Isso fez seu ódio aumentar ainda mais e ele decidiu destruir o reino de Lucis e todos os descendentes de seu irmão, que eram a linhagem real.
Para atingir esse fim, Ardyn manipula o imperador de Niflheim e mata incontáveis pessoas para atingir seu plano. Ardyn cria um exército de demônios, transformando pessoas inocentes e tomando suas memórias para descobrir segredos sobre o reino de Lucis. Ardyn se torna chanceler de Niflheim e parte em seu plano de destruir Insomnia, a capital do reino de Lucis.
Lá ele usa Ifrit para atacar a cidade, destruir prédios e matar muitas outras pessoas inocentes. O plano de Ardyn a princípio era matar todas as pessoas da cidade e destruir todos os prédios, mas ele descobre que existe a "antiga muralha", os espíritos dos reis de antigamente que o rei atual pode invocar para proteger a cidade (isso é bem abordado no filme também). Então Ardyn ataca o jovem rei Regis, futuro pai do Noctis.
Ardyn derrota Regis e o espírito de Somnus, irmão de Ardyn, é invocado pelo anel para proteger Regis. Ardyn derrota seu irmão. Somnus pede perdão para Ardyn e diz que sabe que fez algo horrível, mas que não pode voltar no tempo para consertar tudo. Ardyn recusa cheio de ódio e avança para matar Regis, mas Behamut o interrompe.
O deus da guerra explica para Ardyn que, por ter absorvido as trevas de centenas de pessoas, o cristal o considerou impuro, por isso ele foi rejeitado e sua alma ficou presa no reino do além, o que explica o porquê de ele ser imortal. Behamut explica que o novo destino do Ardyn é morrer pelas mãos do verdadeiro rei, Noctis, que nascerá para matar Ardyn e limpar o mundo das trevas e dos demônios, mas morrerá no processo para entrar no reino do além. Com isso, Ardyn conseguirá sua vingança, sendo a causa da morte da linhagem de Somnus, e o mundo será completamente salvo.
Ardyn se revolta e percebe que a causa de todo o seu sofrimento era Behamut. Ele deu um dom para Ardyn que levou apenas para seu sofrimento e o levou a ser rejeitado pelo cristal e ter toda essa escuridão dentro de si. Ardyn aparentemente não tem outra escolha, mas jura que conseguirá destruir não apenas Lucis, mas o mundo inteiro e todas as pessoas que vivem nele, para destruir o destino que os deuses queriam criar e matar tudo o que eles amam.
O Início do Fim:
A protagonista dessa parte é Aranea, uma caçadora de recompensas que ajuda Noctis no jogo. Ela vê, com horror a destruição da capital do império de Niflheim, enquanto demônios destroem a cidade e um monstro, considerado uma arma com poderes das trevas chamada "arma diamante", destrói a cidade inteira com facilidade. Aranea luta para salvar as pessoas e destruir esse monstro e vê Ardyn anunciar para todas as pessoas que o imperador está morto, assim como Ardyn queria.
Aranea desiste de lutar pelo império e foca em salvar o máximo de pessoas que consegue. Depois ela nota que a arma diamante está indo destruir o reino de Tenebrae (terra natal de Luna). Aranea encontra um soldado chamado Loqi, que recebeu a missão do imperador de proteger uma garotinha chamada Sol. Aranea diz que protegerá a menina e Loqi se sacrifica para proteger as duas e derrotar os demônios.
Aranea nota que a menina é neta do imperador (antes do príncipe morrer ele teve uma filha ilegítima) e consegue derrotar a arma diamante com a ajuda de seus amigos, salvando Tenebrae, mas tendo presenciado a queda e destruição do seu império. E ela soube que o autor e arquiteto de tudo foi Ardyn, mas não entendeu seus motivos.
Escolhendo Liberdade:
Essa parte da história foi o principal motivo de eu ter comprado o livro, já que Luna é a protagonista dessa parte da história.
Luna acorda na escuridão com sua última lembrança sendo quando ela acordou o deus Leviathan, forjando um convênio com ele para ele ajudar Noctis em sua missão. Porém, naquele dia, a cidade de Altissia foi atacada pelo império e durante a luta, Ardyn esfaqueou Luna, sabendo que Noctis estava vendo tudo. Luna lembrou da sua despedida de Noctis e de quando ela entregou o Anel dos Lucii (o anel do rei que o rei Regis pediu para ela entregar para seu filho antes de morrer), antes de ela afundar nas águas e morrer.
Luna anda pela escuridão e nota que está no subterrâneo. Além disso, ela percebe que está no túmulo de um dos reis de Lucis. Sendo o (último) Oráculo, Luna estava acostumada com os túmulos dos reis e sua arquitetura. Porém, um grande demônio também estava no subterrâneo e corre atrás dela.
Luna foge até chegar na superfície e nota que muitos anos se passaram e que, ainda pior que isso, não há mais a luz do sol. As trevas cobriam o céu e mantinham o mundo na escuridão. Luna continua correndo e cai, rolando pelo chão até ficar perto da estrada, onde uma moça estava vindo na direção dela em uma moto. A mulher para a moto e Luna imediatamente entra no compartimento ao lado da moto.
Essa mulher era Sol, dez anos após ter sido resgatada por Aranea. As duas fogem juntas até a moto ser derrubada. Luna e Sol lutam contra a criatura. Luna pegou um pedaço de madeira para lutar. Em sua juventude, Luna tinha aprendido a lutar com lanças e bastões em preparação para usar o tridente do Oráculo. As duas conversam após derrotar o demônio e Luna se apresenta como Lunafreya Nox Fleuret, o Oráculo.
Sol tem um problema com essa afirmação, porque era um fato conhecido de que Lunafreya tinha morrido em Altissia, dez anos atrás. As duas começam a viajar juntas e aos poucos ganham a confiança uma da outra. Então, em um sonho, Luna vê e conversa com Behamut. O deus da guerra explica que Ardyn se tornou poderoso demais para ser derrotado pelo Verdadeiro Rei (Noctis) e que Lunafreya tem um novo chamado, o chamado de derrotar Ardyn. Para isso, ela voltou a vida e recebeu poderes especiais para absorver as trevas e os demônios.
Gentiana (a deusa Shiva) tenta falar com Luna, mas falha e é afastada por Behamut. Luna explica para Sol que precisa chegar em Insomnia para matar Ardyn. Sol não acredita muito na coragem e possível loucura de Luna, mas era o mesmo caminho que ela estava viajando de qualquer forma. As duas viajam juntas e Luna consegue uma lança para lutar. Quanto mais Luna absorve as trevas dos demônios mais forte ela se torna e mais dor ela sente por causa das trevas em seu corpo, afligindo seu espírito.
Sol começa a ficar muito preocupada com Luna, vendo que sua pele está escurecendo, mas quer manter sua palavra de ajudar. Eventualmente as duas são atacadas por um enxame terrível de demônios e Luna salva Sol e derrota todos, mas seu corpo escurece ainda mais e ela fica claramente machucada, com as trevas fazendo mal a ela. Sol recebe uma ligação e descobre que sua mãe, Aranea, está presa em um abrigo subterrâneo onde demônios e outra arma do império a encurralaram.
Sol fica desesperada, mas Luna escutou tudo e diz que elas precisam salvar a mãe dela e que ela, Luna, tem o poder de ajudar, então é sua obrigação. As duas vão para onde Aranea está e Sol conta sua história sobre como Aranea a adotou e que ela própria é neta do imperador, então sua família é responsável pela morte da mãe de Luna, quando o império tomou Tenebrae. Nada disso é muito importante para Luna, já que tudo o que ela quer é ajudar outras pessoas e sua amiga.
No templo subterrâneo, Luna conta para Sol sobre a Guerra dos Astrais e vê uma estátua do primeiro oráculo, uma mulher muito parecida com Luna, chamada Aera. Lá ela tem uma visão onde Aera mostra para Luna a vida de Ardyn e pede para Luna salvar Ardyn do mal e das trevas.
Luna fica chocada e abalada ao ver que Ardyn um dia foi alguém bondoso e fica chocada com a maldade dos deuses. Luna e Sol derrotam os demônios, mas notam que Aranea foi infectada e se tornou um demônio. Pensando em como Ardyn já usou seus poderes para salvar pessoas, Luna abraça Aranea e suga as trevas de dentro dela, curando Aranea e desmaiando, incapaz de lidar com todo o mal dentro de si.
Lunafreya é levada e mantida presa, já que muitas pessoas não sabiam se ela realmente era a verdadeira Luna e também se ela era um monstro ou demônio. Enquanto inconsciente, Luna conversa com Gentiana que explica que o que Behamut realmente quer é destruir o mundo. Para ele, a humanidade se tornou corrupta e precisa ser completamente eliminada, para isso ele deu esses poderes a Luna, para ela absorver todo o mal e, no final, usar o mal que Luna absorveu para usar as trevas como fonte de poder para o feitiço Teraflare que destruirá o mundo.
Luna pergunta o que ela deve fazer e Gentiana responde que o Oráculo precisa escolher o próprio destino.
Luna acorda e vê Sol a salvando. Luna pega a moto de Sol e parte para Insomnia, onde Ardyn a espera.
A Última Espada
Noctis é absorvido pelo cristal e vê toda a história do mundo pelos últimos 2.000 anos. Ele vê a vida inteira do Ardyn e vê todos os reis. Noctis também vê a vida inteira de Luna e tudo o que ela passou para fugir de Insomnia e chegar em Altissia, onde eles deveriam ter se casado, mas eles foram atacados e ela morreu. Noctis fica impressionado com a própria imaturidade e falta de visão. Ele vê que precisa morrer para matar Ardyn e salvar o mundo e nota que não poderá viver ao lado de Luna (que já morreu, até onde ele sabe) e nem ao lado dos amigos que ele ama e sempre estiveram lá por ele.
Noctis vê seu pai, Regis, e conversa com ele, conseguindo forças para fazer o que precisava. Quando Noctis acorda, 10 anos depois, ele recebe uma mensagem de Luna, por Umbra um mensageiro celestial. Ele lê os registros que Luna escreveu desde que acordou e descobre, não só que ela está viva, mas que ela tem um novo chamado e viajou com uma nova amiga chamada Sol.
Noctis chega na costa, em um hotel, e vê que Sol estava esperando por ele. Os dois conversam sobre Luna e tudo o que passaram e Noctis diz que seguirá imediatamente para Insomnia, onde Luna está. Sol diz que avisará os outros e os dois se separam.
Luna conversa com Ardyn e explica que ela tem um plano para derrotar Behamut. Ela quer que Ardyn a deixe sugar as trevas dele para ela entregar tudo para o Deus da Guerra, assim ele vai usar o feitiço Terraflare, mas ela e os deuses vão proteger a Terra outra vez e Behamut vai adormecer por muitas eras, deixando a humanidade salva.
Ardyn não acredita muito na rebeldia de Luna contra Behamut e diz que preferiria matar Behamut ao invés de deixá-lo dormir por um tempo. Mas Luna diz que matar Behamut é impossível porque ele está presente no nosso mundo assim como no "além", de uma forma parecida como Ardyn, mas sua alma lá não é prisioneira, como a de Ardyn. Essa revelação abala Ardyn e ele decide matar Luna. Ardyn invoca Ifrit e manda o astral matá-la.
Luna nota que Ifrit está sendo controlado por Ardyn e absorve todas as trevas dele, libertando Ifrit do controle de Ardyn. Ifrit se volta contra Ardyn, mas Luna pede para Ifrit fazer um convênio de ajudar Noctis em retribuição pela ajuda dela (Luna não queria que Ifrit matasse Ardyn ainda). Ifrit concorda e vai embora e Behamut diz que é o suficiente e começa a preparar seu feitiço, absorvendo as trevas de Luna.
A cidade de Insomnia é levantada no céu, muito acima do chão e Luna fica flutuando acima do castelo, enquanto Behamut suga as trevas dela. Com a ajuda de Aranea, Prompto, Ignis e Gladio, Noctis chega na cidade e se encontra com Ardyn. Ardyn explica que o plano de Luna não é bom, porque não há garantia que Behamut adormeceu na primeira vez que usou teraflare e não há garantias que vai dormir agora. Ardyn diz que quer o anel de Noctis para usar o poder dos reis e matar o espírito de Behamut no além.
Noctis e Ardyn lutam e Noctis vence, mas evita matar Ardyn. Noctis diz que odeia Ardyn por tudo o que ele fez, incluindo matar Luna e causar a morte do seu pai e tanto sofrimento para seus amigos, mas ele pode deixar tudo isso de lado se for para salvar o mundo. Além disso, ele viu a vida de Ardyn e quer que ele encontre a paz também.
Noctis chama os espíritos dos antigos reis e os convence, com a ajuda de Somnus, a ajudar Ardyn a matar Behamut. Ardyn fica tocado com as palavras de Noctis e vê que Noctis se tornou um grande rei e alguém melhor do que ele próprio, capaz de perdoar e deixar seu ódio para trás, algo que Ardyn nunca conseguiu fazer. Noctis entrega o anel para Ardyn e segue em frente para salvar Luna.
Ifrit ajuda Noctis a chegar em Luna e depois todos os cinco deuses ajudam Noctis a lutar contra Behamut, enquanto Ardyn morre sentado no trono e vai para o além para matar Behamut (da mesma forma como Noctis teria que fazer para matar Ardyn). Esse plano funciona e Ardyn mata o espírito de Bemahut enquanto Noctis, com a ajuda dos astrais mata o corpo de Behamut. Infelizmente, Behamut diz que com sua morte, o cristal seria destruído e todos os deuses desapareceriam.
Ardyn vê sua Aera, eles se abraçam e desaparecem para sempre.
Noctis tem uma última visão com Luna, onde eles se despedem, como aconteceu em Altissia, mas dessa vez Noctis a segura e diz que ela precisa escolher viver. Noctis acorda no mundo real e vê que Luna ainda está adormecida. Gentiana disse que daria um último presente aos dois e toca em Luna, fazendo-a acordar outra vez.
O último capítulo é narrado pelo rei Regis, pai de Noctis, e diz que ele próprio e Ravus, o irmão de Luna estavam presentes no casamento dos dois em Altissia, que finalmente aconteceu. Todas as nações se reconstruíram outra vez e o sol voltou para a terra. Regis agradece a todos por tudo o que eles fizeram por Noctis e o livro termina.
Eu tinha ficado com um pé atrás quando vi que era um final alternativo, mas acabei gostando mais do final do livro do que do final do jogo. Bem mais, até. Parte de mim não gostava da ideia de Luna se rebelar contra os deuses, já que a grande fé, determinação, altruísmo e coragem são as características que eu mais gosto em Luna. Ela é incrivelmente forte, mas é um tipo diferente de força do que a força física óbvia. E eu tinha medo de que eles tivessem mudado isso na personagem.
Mas o livro manteve o altruísmo, a bondade e a força de Luna e introduziram um conceito novo, de que ela pode escolher o próprio destino com suas ações e eu também gostei disso. Não gosto de Ardyn e não me importo muito com ele. Acho que ele ter sofrido muito não é desculpa pelas muitas milhares de pessoas que ele matou sem nenhum remorso. Mas gostei ainda mais desse final para o Noctis também, ele demonstra mais sabedoria, nobreza e maturidade do que no final do jogo, na minha opinião.
Se houve algo que eu não gostei, foi de os outros cinco deuses terem morrido também. Eles lutaram tanto para proteger a humanidade, especialmente Gentiana, Shiva, que me pareceu injusto com eles.
Mas é um grande livro e uma grande leitura. Recomendo a todos os fãs que gostam do jogo ou do filme.
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